sexta-feira, 28 de junho de 2013

ESCOLA SABATINA – 28/06/2013 – MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO
TEMA: TÉCNICAS PARA FALAR DE IMPROVISO

Jesus disse, em Marcos 16:15: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 

A ordem de Cristo é dirigida a todo Cristão, que somente será capaz de cumprir o desígnio de Deus se com Ele manter um íntimo relacionamento, de modo que o Espírito Santo promova a capacitação necessária para a pregação do evangelho.

É certo que a pregação do evangelho possui certos “níveis de profundidade, complexidade e alcance”, cabendo a pastores, a anciãos e professores, transmitir mensagens mais profundas, enquanto que o membro da igreja pode trabalhar com estudos bíblicos que expõe os fundamentos da fé adventista, ou mesmo testemunhar de forma pura e simples sobre o amor de Jesus.

O fato é que todos os cristão tem a missão de “ir e pregar o evangelho”, cada qual de acordo com o dom que lhe foi concedido, sendo que todos os atos praticados em favor da vontade de Deus tem igual importância e relevância para Ele.

Nesse contexto, devemos estar sempre prontos a atender a vontade de Deus, conhecendo-o cada dia mais, através da leitura de Sua Palavra, da oração, e também do estudo da lição da Escola Sabatina.

Porém, é possível que em determinadas circunstâncias sejamos surpreendidos com algum convite inesperado, como por exemplo, fazer uma oração, uma meditação, recapitular a lição da escola sabatina ou mesmo pregar no culto divino.

Isso pode acontecer por diversos fatores, mas principalmente quando somos visitantes de igrejas menores, ou em outras cidades. Estas coisas acontecem não por acaso, mas sim, por obra do Espírito Santo, e penso a resposta que devemos dar ao convite de Deus está exemplificada em Isaías 6: 8: Eis-me aqui, envia-me a mim.

Mas como falar de improviso, sem deixar que o nervosismo domine?  Existem algumas técnicas básicas que podem ser desenvolvidas, mas principalmente, ao receber um convite inesperado para falar a algum publico, primeiro ore a Deus pedindo que seja Ele o condutor das ações. Abaixo, as técnicas:

1º Tenha uma atitude positiva: (Provérbios 23:7)
2º Agradeça a oportunidade de trabalhar para Deus:
3º Comece falando sem medo, pois o Espírito Santo auxiliará e guiará;
4º Mencione uma evidência (algo que dará foco ao assunto) Nesse ponto, importantes alguns apontamentos: A evidência pode ser um fato (circunstância ocorrida com você ou com terceiros), uma analogia (tal qual fazia Cristo por meio de parábolas), um testemunho (alguma experiência pessoal ou de terceiros, da forma com que Deus atuou em sua vida), um objeto (objetos, mapas, gráficos, fotos, desenhos, etc.) ou estatísticas (indicativos, percentagens, comparações, tendências, dados, etc.).
5º Desenvolva o tema;
6º. Faça um fechamento;

Agindo assim, teremos êxito até na fala de improviso, para honra e gloria de Deus.


Deus abençoe a todos. Ponta Grossa, 28/06/2013 . Eduardo Roos Elbl.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A IMPORTÂNCIA DA INTRODUÇÃO DE PERGUNTAS NO DESENVOLVIMENTO DO TEMA

ESCOLA SABATINA – 21/06/2013 – MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DA INTRODUÇÃO DE PERGUNTAS NO DESENVOLVIMENTO DO TEMA
Durante a recapitulação de um estudo em classe, é importante que o professor tenha a habilidade de introduzir o tema de maneira a estimular o raciocínio do aluno, visando o diálogo, a interlocução.
Para tanto, é importante a atenção do aluno seja despertada ante a relevância do tema, de modo que o envolvimento com o assunto seja progressivo, até que seja possível obter uma conclusão, ou troca de experiência, aplicável à vida de todos.
Mas como obter tal avanço?
Um dos melhores métodos de aprendizado é a interlocução, onde cabe ao professor introduzir determinado tema, e então formula perguntas direcionadas, de modo que todos, intuitivamente, progridam em seus raciocínios e atinjam o ponto de poder expor suas opiniões.
O estímulo ao pensamento, à formulação de conclusão própria, é o método de ensino que apresenta melhores resultados no sentido da fixação do tema, principalmente a médio e longo prazo.
Isso porque a simples recapitulação da lição pelo professor, sem espaço aos diálogos, ativa somente a memória de curto prazo, já que a área do raciocínio não fora estimulada.
Quando o aluno sabe que a lição será conduzida na formatação de diálogo, aumentam as chances de que o estudo prévio seja desenvolvido com mais entusiasmo e atenção, já que o espaço para sua manifestação será livre.
O homem (gênero) é um ser sociável, criado por Deus para se relacionar, e o relacionamento implica em troca de experiências. Essa é a chave. 
Obviamente que cabe ao professor a condução do tema, a o direcionamento das perguntas. Também cabe ao professor corrigir raciocínios equivocados e contrários à Palavra de Deus. 
Mas isso deve ser feito com amor, e principalmente, sem que haja pressão durante a interlocução.
Jesus, o modelo a ser seguido, em muitas ocasiões se utilizava de perguntas para estimular os ouvintes a se posicionar sobre determinado assunto, conforme vemos em Mateus 16: 13-17:

Mateus 16:13-17
Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: "Quem os homens dizem que o Filho do homem é? " Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas"."E vocês? ", perguntou ele. "Quem vocês dizem que eu sou? "Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. 

Amigos, usemos os métodos de Jesus em nossos ministérios, pois devemos recordar que tudo na vida demanda uma escolha, e principalmente, de maneira mais acentuada, no contexto do Grande Conflito, que não admite o meio termo, a omissão, ou o tal, “ficar em cima do muro”.
A escolha por Jesus deve ser manifestada de forma firme e inabalável diariamente, e esse é o principal raciocínio que deve ser estimulado na vida de todos os cristãos.
Deus abençoe a todos. Ponta Grossa, 21/06/2013
Eduardo Roos Elbl.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

TEMA: CONTEXTUALIZAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS EM NOSSOS DIAS

ESCOLA SABATINA – 07/06/2013 – MATERIAIS PARA CAPACITAÇÃO
TEMA: CONTEXTUALIZAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS EM NOSSOS DIAS
Sabemos que Jesus nunca nos prometeu uma vida terrena tranquila, longe de tribulações. Pelo contrário, no contexto do grande conflito, devemos nos lembrar das palavras de Jesus, contidas em João 16:33:  Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. 
Muitas vezes, tais tribulações afetam não só o nosso ânimo (e de nossos irmãos), mas também a própria comunhão com Deus. A vida cristã é uma caminhada diária, cheia de lutas, onde podemos em um dia estar cheios do Espírito Santo, e em outro, com sentimento de derrota pelo pecado.
Por conta disso, é importantíssimo que o professor procure, sempre que possível, contextualizar a palavra de Deus ao tempo em que vivemos atualmente, ressaltando o quão aplicável a Bíblia é em nossos dias..
Isso desperta a atenção da classe, pois a percepção de que o tema tratado é atual (e aplicável à vida, ao cotidiano, família, trabalho, etc.), faz com que surja a reflexão, que nos leva a Cristo.
Quando ouvimos que Deus abriu o mar vermelho para o povo de Israel realizar a travessia, após serem libertos do cativeiro do Egito, podemos nos deparar com vários tipos de pensamentos, como por exemplo: Mas nossa cidade não tem mar! Em que ponto isso se torna importante na minha vida?
Nesse ponto entra o professor, que contextualizará a narrativa Bíblica ao nosso tempo.
Baseado no exemplo de Moisés quando à beira do mar vermelho, percebemos que, pelo poder de Deus, Israel atravessou o mar para se livrar de um povo opressor, assim como hoje, na medida de nossa fé, Deus quer nos livrar de nossos vícios (álcool, drogas, compulsões...), de nossos medos (síndrome do pânico, insônia, depressão...), de nossos opressores (questões de bulling, por exemplo), ou ainda, quer nos abrir portas (um emprego, uma cura, um milagre) assim como abriu o mar.
Ao contextualizarmos o ensinamento Bíblico para o nosso tempo, estamos atraindo pessoas para Cristo.
Por vezes, a pessoa enfrenta tantos problemas e tribulações que, por si só, não consegue enxergar solução, mesmo com o auxílio da Palavra de Deus. É como estar dentro do “olho do furacão”, e não poder enxergar nada ao redor.
Por isso, quando recapitulamos a lição da Escola Sabatina, devemos sempre demonstrar quais as promessas de Deus que se encaixam perfeitamente aos problemas cotidianos de nosso tempo. Assim, tudo fica mais claro, e a fé começa a ser desenvolvida na prática, em meio às provações de nosso tempo.
Deus abençoe a todos. Ponta Grossa, 07 de junho de 2013.
Eduardo Roos Elbl.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

LIDERANÇA E ATITUDES QUE FACILITAM A OBTENÇÃO DE COOPERAÇÃO E COMPROMETIMENTO

ESCOLA SABATINA – 01/06/2013 – MATERIAIS PARA CAPACITAÇÃO
TEMA: liderança e atitudes que facilitam a obtenção de cooperação e comprometimento
Na análise anterior, observamos que o professor da Escola Sabatina tem parcela de responsabilidade na percepção, condução e resolução de determinados problemas, isso por conta da condição de liderança que exerce dentro da Igreja.
Neste Sábado, desenvolveremos um pouco mais alguns princípios de relações humanas que facilitam e potencializam o exercício da liderança, no contexto do trabalho em equipe desenvolvido nas unidades de ação (inclusive, para fins do projeto Escola Sabatina em Ação), visando obtenção de cooperação e comprometimento de todos.
1) Seja diplomático: Um líder com personalidade intransigente afasta potenciais colaboradores, pois qual é a pessoa que irá se mobilizar (sair da sua zona de conforto), para cooperar com alguém que impõe suas ideias, sem abertura para o diálogo?
2) Comece o diálogo de maneira amigável: Ser uma pessoa amigável é uma opção de vida, pois conscientemente permitimos que o Espírito Santo nos modele. Projetos iniciados de forma amigável, sem muita pressão ou cobrança demasiada, atraem colaboradores para a causa.
3) Saiba fazer perguntas: Líder não é aquele que entende toda a problemática de uma situação já na primeiro contato, mas sim aquele que reconhece a necessidade de saber mais sobre algo que não domina, o fazendo através de perguntas que ajudam a detalhar determinada situação.
4) Respeite a opinião alheia: Olhar determinada situação sob a ótica alheia muitas vezes traz soluções melhores ou mais praticas.
5) Elogie ideias e progressos: O elogio a novas ideias e ao progresso estimula a equipe a não se acomodar.
6) Valorize aquele que idealiza uma solução ou trabalha com afinco para efetiva-la: Sabemos que todos os méritos são de Jesus Cristo. Quando realizamos uma obra visando glorificar a Deus, os êxitos devem ser compartilhados entre todos os integrantes da equipe. Detalhe, quando um projeto exitoso é apresentado a terceiros, se possível, cada integrante da equipe deve ser valorizado publicamente pela liderança, pois isso gera uma sensação de reconhecimento que motiva a pessoa a trabalhar mais e melhor.    
7) Lance desafios: O progresso é movido por desafios. Equipes que não se sentem desafiadas tendem a se acomodar, ou pior, retroceder.
8) Recue, quando necessário: Quando circunstâncias não previstas antes da implementação incidem sobre determinado projeto, muitas vezes é necessário recuar, em atitude de humildade, para que a equipe seja mantida independentemente dos resultados.
9) Tolere “altos e baixos”:  A liderança deve ser tolerante aos “altos e baixos” apresentados por cada individuo, no curso da implementação de determinado projeto, caso contrario a motivação diminui e os colaboradores se dispersam.
10) Lidere com amor: A condição de liderança exige ação, não omissão. Por isso, muitas vezes o líder é obrigado a intervir em determinadas ocasiões. Essas intervenções devem sempre ser pautadas nas Escrituras, como está escrito em 2 Timóteo 3:16: Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça.
Agindo dessa forma, cumprindo os princípios de relações humanas ensinados por Cristo, certamente conseguiremos cooperação e comprometimento que origina o trabalho em equipe, muito mais eficiente.
Deus abençoe a todos. Ponta Grossa, 01 junho de 2013.

Eduardo Roos Elbl.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

MATERIAIS PARA CAPACITAÇÃO: TÉCNICA OBJETIVA PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS


ESCOLA SABATINA – 25/05/2013 – MATERIAIS PARA CAPACITAÇÃO
TEMA: TÉCNICA OBJETIVA PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS
Neste Sábado, desenvolveremos uma técnica objetiva para solucionar problemas, dada a condição de liderança exercida pelo professor. Cada irmão da igreja que aceitou o desafio de exercer a função de professor de Escola Sabatina deve ter em mente que está contribuindo na obra de Deus, conforme Jesus havia ordenado em Marcos 16: 15: Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
O estudo diário da lição da Escola Sabatina desenvolve o nosso conhecimento de Deus e, paulatinamente, nos concede a sabedoria da qual necessitamos para pregar o evangelho a toda criatura, independentemente do local onde isso venha a ocorrer, seja na Igreja, na classe, na escola, no trabalho, no âmbito familiar ou mesmo em uma mera fila para atendimento bancário.
Este é o dever de todo cristão, não só dos professores, mas também dos alunos.
Porém, é certo que aos professores cabe uma maior responsabilidade, pois são eles que devem aprofundar-se nas questões da lição que serão recapituladas em classe, sendo que tal circunstância lhe alça a uma condição de liderança. E, por sua vez, a condição de liderança traz consigo a responsabilidade de, em determinadas ocasiões, ter que solucionar problemas.
Pensemos na condição do Pastor. O ministério que exerce é de tamanha importância que implica em ter que solucionar problemas de toda uma Igreja. São dúvidas e problemas relacionados a fé e ao cumprimento das ordenanças de Deus, conflitos de relacionamento interpessoal, além de questões de ordem e reverência dentro da Igreja, dentre outros tantos.
Em escala bastante reduzida isso também ocorre com o Professor de Escola Sabatina, dentro dos limites da liderança que exerce.
É que, dada a proximidade e intimidade com os irmãos que compõe a classe, muitas vezes, a primeira notícia da ocorrência de um problema chega aos ouvidos dos professores. Como dito anteriormente, a liderança alça os professores a uma condição de ter que solucionar problemas, sendo que isso vai desde a realização de uma oração intercessora até a mobilização de outros seguimentos da Igreja para sanar a circunstância prejudicial. A condição de liderança exige ação, não omissão.
Diante disso, sempre mediante oração e relacionamento com Deus, deve o professor submeter o problema, independentemente de sua natureza, ao seguinte método:
Identificar o problema: Vivemos em um mundo tão atribulado que se não delimitarmos perfeitamente o problema, não vislumbraremos suas reais causas e soluções.
Identificar as causas do problema: Medidas paliativas apenas “tapam o sol com a peneira”, e podem contribuir para o agravamento do problema, que deve ser extirpado em sua origem.
Meditar sobre soluções: Somente Deus pode “clarear” a resolução de um problema, meditemos Nele.
Sempre que necessário, saber recorrer a quem tenha maior aptidão para ajudar, dependendo na natureza do problema: Cada problema tem uma particularidade, então, de forma humilde, devemos reconhecer quando a solução do problema foge a nossa alçada, em termos humanos.
Meditar em possíveis consequências de cada solução: Decisões tomadas no impulso muitas vezes podem aparentemente solucionar um problema, mas tendem a causar outros.
Escolher a melhor solução, a que sanar o problema minimizando danos: Colocar em pratica a solução que se apresentar menos prejudicial aos envolvidos, lembrando que a Bíblia é o parâmetro para valorar soluções e consequências, conforme está escrito em 2 Timóteo 3:16: Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça. 
Por fim, lembremo-nos das palavras de Jesus, contidas em João, 16:33: Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. 
Deus abençoe a todos. Ponta Grossa, 25 de maio de 2013. Eduardo Roos Elbl.

sexta-feira, 17 de maio de 2013


ESCOLA SABATINA – 18/05/2013 – MATERIAIS PARA CAPACITAÇÃO
TEMA: ORATÓRIA E O EFEITO DAS PALAVRAS
No último estudo conheceremos algumas técnicas de inserção de ideias em uma coletividade, para que sejam adotadas e efetivadas.
Neste Sábado, desenvolveremos um pouco mais a comunicação eficaz, na esfera do discipulado, estudando a questão da fé e da convicção naquilo que estamos transmitindo ou empreendendo.
A Bíblia da uma enorme importância para aquilo que falamos, pois estamos externando que temos em nosso interior.
A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos. Provérbios 10:11

Nos lábios do entendido se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento. Provérbios 10:13

Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio. Provérbios 10:19

Os lábios do justo apascentam a muitos, mas os tolos morrem por falta de entendimento. Provérbios 10:21

A boca do justo jorra sabedoria, mas a língua da perversidade será cortada. Provérbios 10:31

Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades.  Provérbios 10:32

Por isso, os professores, que trabalham com uma coletividade, devem sempre estar atentos ao que estão explanando, pois, em muitas ocasiões, um simples desabafo em tom de negatividade gera também negatividade nos ouvintes.
Tanto é assim que a Palavra de Deus nos diz que somos o que pensamos (Pv 23:7), portanto, se pensamos negativamente, externamos negatividade e geramos ações negativas, ou pior, a falta de ações.
Porque, como imaginou no seu coração, assim é. Provérbios 23:7

Obviamente que a Bíblia nos relata inúmeros textos de Profetas do antigo testamento, que se encontravam assolados pela condição espiritual do antigo Israel, e tinham muitos motivos para lamentar.
Contudo, as lamentações e as palavras severas sobre juízos vindouros sempre vinham acompanhadas de uma mensagem de esperança, proveniente de Deus, que fazia-os lembrar das promessas de salvação e redenção, e principalmente, da vinda de Jesus.
Portanto, reflitamos sobre o conteúdo de nossas mensagens e a forma de transmiti-las à classe.
É um grande privilégio poder levar a palavra de Deus às pessoas, mas também é uma grande responsabilidade, pois podemos, através das palavras, atrair bênçãos ou maldições, lembrando que:
Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido. Provérbios 10:24

Assim, entreguemos nossos caminhos ao Senhor para que sejamos verdadeiramente inspirados e capacitados pelo Espírito Santo, a falar sobre o amor de Deus e sua vontade para com a nossa vida. 
Deus abençoe a todos.
Ponta Grossa, 18 de maio de 2013.
Eduardo Roos Elbl.

sexta-feira, 26 de abril de 2013


ESCOLA SABATINA – 27/04/2013 – MATERIAIS PARA CAPACITAÇÃO
TEMA: MÉTODO EFICAZ DE INSERÇÃO DE IDÉIAS PARA QUE VENHAM A SER  ADOTADAS POR UMA COLETIVIDADE
No Sábado anterior conheceremos algumas questões relacionadas à forma equilibrada com que devemos definir e implementar metas em nossa vida, seja na classe da Escola Sabatina, na Igreja, ou em nosso convívio familiar.
Neste Sábado (26-04-2013), desenvolveremos um pouco mais a comunicação eficaz, na esfera do discipulado, estudando o método adequado para se inserir ideias que, se espera, sejam adotadas por uma coletividade.
Primeiramente, importante colocar que as ideias invariavelmente vinculam-se a quem lhes deu origem, gerando, em um certo grau, a necessidade de que haja responsabilidade e comprometimento do idealizador em relação à implementação da ideia.
Esse é o primeiro passo para que uma ideia sugerida venha a ser adotada por um grupo de pessoas, como por exemplo, pela classe da Escola Sabatina.
Se o idealizador não se compromete a auxiliar no que for preciso para que a ideia seja implementada, existem grandes chances de a coletividade não “tomar para si” a responsabilidade.
Por exemplo, no contexto da Escola Sabatina em Ação: Se o professor apenas sugerir uma ideia, mas não se comprometer a auxiliar em sua implementação, existem grandes chances daquele evento “não sair do papel”.
Em um segundo momento, sugere-se que a ideia sempre seja precedida de um dialogo com Deus, através da oração, da meditação.
Quando colocamos alguma ideia nas mãos de Deus, certamente Ele irá conduzir as circunstâncias de uma forma que seja o melhor para todos. A resposta de Deus pode ser imediatamente após a oração, ou podemos demorar um pouco para percebê-la. Em função disso, devemos sempre estar atentos à suave voz do Espírito Santo, para que tal ideia também seja reflexo da vontade de Deus.
Agindo assim, é certo que estaremos introduzindo na coletividade uma ideia que foi compartilhada e autorizada por Deus. Do contrário, não submetendo nossas ideias a Deus antes de transmiti-las aos demais integrantes da Classe, corremos sérios riscos de conduzir as coisas segundo nossas vontades e desejos pessoais, de forma não moderada ou contrária à vontade de Deus.
 Por fim, a técnica:
Cumpridos os passos anteriores, devemos introduzir a ideia para um grupo de pessoas, da seguinte forma:
1.    Expor a ideia associada a uma evidência que a justifique: Detalhar (enriquecer) a ideia ao ponto de que as pessoas se entusiasmem com ela.
2.    Expor desde logo a ação que deve ser praticada para que a ideia seja implementada: Estabelecer um compromisso ativo (uma ação que deve ser realizada), acompanhada de uma meta moderada (possível de ser atingida) que deverá ser compartilhada com todos, ao final.
3.    Expor o benefício que aquela ideia trará à coletividade ou às pessoas próximas: Informar a todos o que cada um tem a ganhar se decidirem adotar a ideia.

Submetamos sempre nossas ideias e sonhos a Deus, para que os resultados positivos sejam unicamente para Sua honra e gloria.
Eduardo Roos Elbl.